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Compositoras

Francis Poulenc

Todos Composições

Composições para: Piano

#Arranjos para: Piano
por popularidade

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10 Improvisations, FP 63 (10 Improvisações, FP 63)2 Improvisations, FP 113 (2 Improvisações, FP 113)2 Improvisations, FP 170 (2 Improvisações, FP 170)2 Mélodies, FP 131 (2 Melodies, FP 131)2 Mélodies, FP 162 (2 Melodies, FP 162)2 Poèmes de Guillaume Apollinaire, FP 94 (2 Poemas de Apollinaire, FP 94)3 Intermezzos, FP 71/1183 Pièces, FP 48 (3 Quartos, FP 48)3 Poèmes de Louise Lalanne, FP 57 (3 Poemas de Louise Lalanne, FP 57)4 Poèmes de Guillaume Apollinaire, FP 58 (4 Poemas de Apollinaire, FP 58)5 Impromptus, FP 21 (5 Improvisos, FP 21)5 Poèmes de Max Jacob, FP 595 Poèmes de Paul Éluard, FP 77 (5 Poemas de Paul Eluard, FP 77)5 Poèmes de Pierre Ronsard, FP 38a (5 Poems de Pierre Ronsard, 38a FP)6 Pieces (6 peças)8 Chansons gaillardes, FP 42 (8 canções obscenas, FP 42)8 Chansons polonaises, FP 69 (8 Chansons polonesas, FP 69)8 Nocturnes, FP 56 (8 Noturnos, FP 56)

A

Airs chantés, FP 46 (Airs Chantes, FP 46)Aubade

B

Badinage, FP 73Banalités, FP 107Bourrée, au Pavillon d’Auvergne, FP 87 (Recheado no Pavillon d'Auvergne, FP 87)

C

Ce doux petit visage, FP 99 (Esse rostinho doce, FP 99)Cello SonataClarinet SonataColloque, FP 108Concerto for Two Pianos and Orchestra (Concerto para Dois Pianos e Orquestra)

D

Dernier Poème, FP 163 (Última poema, FP 163)

E

Elegy, FP 175Epitaphe, FP 55 (Épitaphe, FP 55)Esquisse d’une fanfare, FP 25 (Esboço de uma fanfarra, FP 25)

F

Fancy, FP 174 (Fantasia, FP 174)Feuillets d’album, FP 68 (Folhas álbum, FP 68)Flute SonataFrançaise d’après Claude Gervaise, FP 103 (Francês Claude Gervaise depois, FP 103)

H

Histoire de Babar le petit éléphant, FP 129 (História de Babar o pequeno elefante, FP 129)Humoresque, FP 72Hymne, FP 144 (Anthem, FP 144)

I

Improvisation No.15 in C minor, FP 176 (No.15 Improvisação em C menor, FP 176)

L

La Fraîcheur et le Feu, FP 147La Grenouillère, FP 96Le Disparu, FP 134L'embarquement pour Cythère, FP 150 (Embarque para Cythera, FP 150)Léocadia, FP 106 (Leocádia, FP 106)Les soirées de Nazelles, FP 84 (Noites Nazelles, FP 84)

M

Main dominée par le cœur, FP 135 (Principal dominado pelo coração, PF 135)Mélancolie, FP 105 (Melancolia, FP 105)Miroirs brûlants, FP 98 (Queimar Espelhos, FP 98)

N

Napoli, FP 40

O

Oboe Sonata (Oboé Sonata)

P

Parisiana, FP 157 (Paris, 157 FP)Pastourelle, FP 45Paul et Virginie, FP 132 (Paulo e Virgínia, FP 132)Piano Concerto (Concerto para Piano)Piano Suite (Piano Suíte)Pièce brève sur le nom d’Albert Roussel, FP 50 (Peça curta sobre o nome de Albert Roussel, FP 50)Presto in B-flat major, FP 70 (Presto em B bemol maior, FP 70)Priez pour paix, FP 95 (Rezem pela paz, FP 95)Promenades, FP 24 (Passeios, FP 24)

Q

Quinze improvisations, FP 63, 113, 170, 176 (Quinze improvisações, FP 63, 113, 170, 176)

R

Rapsodie nègreRosemonde, FP 158

S

Sextet (Sexteto)Sonata for 2 Pianos, FP 156Sonata for Piano Four Hands, FP 8 (Sonata para piano a quatro mãos, FP 8)Suite française d’après Claude Gervaise, FP 80 (Suíte francês Claude Gervaise depois, FP 80)

T

Tel jour, telle nuit, FP 86 (Naquele dia, como a noite FP 86)Thème varié, FP 151Toréador, FP 11Trio for oboe, bassoon and pianoTrois mouvements perpétuelsTrois novelettes

U

Une Chanson de Porcelaine, FP 169 (A porcelana Song, FP 169)

V

Valse for l’Album des Six, FP 17 (Valse de l'Album des Six, FP 17)Valse-improvisation sur le nom de BACH, FP 62 (Valse-improvisação sobre o nome BACH, FP 62)Villageoises, FP 65 (Camponeses, FP 65)Violin Sonata, FP 119 (Sonata para violino, FP 119)

À

À sa guitare, FP 79a

É

Élégie, FP 168

Arranjos para: Piano

AubadeConcerto for Two Pianos and Orchestra (Concerto para Dois Pianos e Orquestra)Improvisation No.15 in C minor, FP 176 (No.15 Improvisação em C menor, FP 176)Le Bal masqué, FP 60Léocadia, FP 106 (Leocádia, FP 106)Les animaux modèles, FP 111 (Os modelos animais, FP 111)Piano Concerto (Concerto para Piano)Presto in B-flat major, FP 70 (Presto em B bemol maior, FP 70)
Wikipedia
Francis Jean Marcel Poulenc (Paris, 7 de janeiro de 1899 — Paris, 30 de janeiro de 1963) foi um compositor e pianista francês, membro do grupo Les Six, autor de obras que abarcam a maior parte dos géneros musicais, incluindo canção, música de câmara, oratório, ópera, música para bailado e música orquestral. O crítico Claude Rostand, num artigo do Paris-Presse de Julho de 1950, descreveu Poulenc como "meio monge, meio mau rapaz" ("le moine et le voyou"), uma etiqueta que lhe ficou associada para o resto da vida.
Poulenc aprendeu piano com a sua mãe e começou a compôr com 7 anos de idade. Aos 15 anos estudou com Ricardo Vinhes, que encorajou a sua ambição de compor e o apresentou a Satie, Casella, Auric e outros. Em 1917 a sua Rapsodie Nègre deu-lhe uma proeminência notável em Paris, como um dos compositores encorajados por Satie e Cocteau, que os designava como "Les Nouveaux Jeunes" (Os novos jovens). Mesmo assim os seus conhecimentos técnicos eram escassos - Poulenc nunca frequentou o Conservatório - pelo que em 1920 decidiu estudar harmonia durante três anos com Charles Koechlin. mas nunca estudou Contraponto nem Orquestração. Os seus conhecimentos de forma eram intuitivos. Em 1920 um crítico musical, Henri Collete escolheu 6 destes "Nouveaux Jeunes" e chamou-lhes "Les Six"; Poulenc fazia parte deste grupo. Deram concertos juntos, sendo um dos seus artigos de fé que se inspiravam no «folclore parisiense», isto é, nos músicos de rua, nos teatros musicais, nas bandas de circo.
A vida de Poulenc foi uma vida de constante luta interna ("meio monge, meio mau rapaz"). Tendo nascido e sido educado na religião católica, Poulenc debatia-se com a conciliação dos seus desejos sexuais pouco ortodoxos à luz das suas convicções religiosas. Poulenc referiu a Chanlaire que "Sabes que sou sincero na minha fé, sem excessos de messianismo, tanto como sou sincero na minha sexualidade Parisiense". Alguns autores consideram mesmo que Poulenc foi o primeiro compositor abertamente gay, embora o compositor tenha mantido relações sentimentais e físicas com mulheres e tenha sido pai de uma filha, Marie-Ange.
A sua primeira relação afectiva importante foi com o pintor Richard Chanlaire, a quem dedicou o seu Concert champêtre: "Mudaste a minha vida, és o sol dos meus trinta anos, uma razão para viver e trabalhar." Em 1926, Francis Poulenc conhece o barítono Pierre Bernac, com o qual estabelece uma forte relação afectiva, e para quem compõe um grande número de melodias. Alguns autores indicam que esta relação tinha carácter sexual, embora a correspondência entre os dois, já publicada, sugira fortemente que não. A partir de 1935 e até à sua morte, em 1963, acompanha Bernac ao piano em recitais de música francesa por todo o mundo. Pierre Bernac é considerado como "a musa" de Poulenc.
Poulenc foi profundamente afectado pela morte de alguns dos seus amigos mais próximos. O primeiro foi a morte prematura de Raymonde Linossier, uma jovem com quem Poulenc tinha esperanças de casar. Embora Poulenc tivesse admitido que não tinha nenhum interesse sexual em Linossier, eram amigos de longa data. Em 1923, Poulenc ficou chocado e inane durante um par de dias depois da morte aos 20 anos, na sequência de febre tifóide, do seu amigo, o romancista Raymond Radiguet. Já em 1936, o seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud foi decapitado num acidente de automóvel na Hungria, na sequência do qual visitou a Virgem Negra de Rocamadour. Em 1949, a morte de outro grande amigo, o artista Christian Bérard, esteve na origem da composição do seu Stabat Mater.
O ambiente parisiense da época é fielmente representado na versão de Poulenc de "Cocards" de Cocteau. Esta obra chamou a atenção de Stravinski que recomendou Poulenc a Sergei Diaguilev, sendo o resultado desta colaboração o ballet "Les Biches", no qual ele expressa a sofisticação frágil dos ano 20, uma compreeensão verdadeira do idioma do Jazz e (no adagietto) lirismo romântico que cada vez mais influenciou a sua obra.
As suas obras mais conhecidas são talvez as canções para voz e piano, em especial as escritas a partir de 1935, quando começou a acompanhar o grande barítono francês Pierre Bernac. As suas versões de poemas de Apollinaire e do seu amigo Paul Eluard são particularmente boas, cobrindo ums vasta gama de emoções.
Compôs 3 óperas, sendo a maior "Les Dialogues des Carmélites" (1953-56), baseada em acontecimentos da Revolução Francesa, e as suas obras religiosas têm um toque de êxtase como o que apenas se encontra nas obras de Haydn. Das suas obras instrumentais, o concerto para órgão (1938) é muito original no tratamento do instrumento solista.
A sua música, eclética e ao mesmo tempo pessoal, é essencialmente diatónica e melodiosa, embelezada com dissonâncias do século XX. Tem talento, elegância, profundidade de sentimento e um doce-amargo que são derivados da sua personalidade alegre e melancólica. A morte acidental do seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud conjugada com uma peregrinação à Virgem Negra de Rocamadour, em 1935, levaram Poulenc a regressar ao catolicismo, resultando em composições em tom mais austero e sombrio.
Legendaː S=Soprano A=Alto B=Baixo Bar=Barítono T=Tenor Mez=Mezzo-Soprano