Compositoras

Serenade, Op.24

Compositor: Schönberg Arnold

Instrumentos: Voz Baixo Clarinete Clarinete baixo Guitarra Violino Viola Violoncelo Bandolim

Tags: Serenata

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Wikipedia
Arnold Franz Walter Schönberg (Viena, 13 de setembro de 1874 — Los Angeles, 13 de julho de 1951) foi um compositor austríaco de música erudita e criador do dodecafonismo, um dos mais revolucionários e influentes estilos de composição do século XX.
Suas primeiras obras, apesar de ligadas à tradição pós-romântica, já prenunciavam um método composicional inovador, que evoluiu para a atonalidade e, mais tarde, para um estilo próprio, o dodecafonismo. Schönberg foi também pintor e importante teórico musical, autor de Harmonia e Exercícios Preliminares em Contraponto. O compositor sofria de triscaidecafobia, o medo do número 13. Ironicamente ele nasceu dia 13 de setembro e morreu dia 13 de julho, às 23h47min, 13 minutos antes da meia-noite, numa sexta-feira 13.
Primogênito de uma família judaica ortodoxa originária da Hungria, Arnold Schönberg desde cedo entrou em contato com as artes, influenciado por seu tio Fritz Nachod, grande admirador da poesia e da literatura francesas. Aos oito anos de idade, iniciou sua educação musical e passou a ter aulas de violino, compondo, nessa época, suas primeiras músicas. Mais tarde, tornou-se autodidata na aprendizagem de piano e violoncelo.
Com a morte do patriarca, em 1889, a família passou a enfrentar dificuldades financeiras e Schönberg, para ajudar, tornou-se empregado de um banco, onde trabalhou até 1896. Seu interesse pela arte, entretanto, não diminuiu nesse meio tempo: David Josef Bach, cunhado de seu primo, acompanhava-o em discussões sobre música, filosofia e literatura. Bach encorajou-o a seguir a carreira de músico e despertou-lhe o interesse em buscar ideais artísticos próprios.
Em 1894 passou a ter aulas de composição com Alexander von Zemlinsky. Referência importante em toda a carreira de Schönberg, Zemlinsky foi o responsável por sua formação teórica e musical, além de dar-lhe os princípios gerais de composição.
No final do século XIX, começa a dar aulas e a trabalhar em companhias musicais e conservatórios. Data dessa época (mais especificamente de 1899) sua primeira composição de relevo, o sexteto de cordas Verklärte Nacht. Em 1898, converte-se ao luteranismo. Em 1933, depois de deixar a Alemanha devido à ascensão do nazismo ao poder, retorna ao Judaísmo em Paris.
Várias de suas obras remetem a temas do Judaísmo, como sua ópera inacabada Moses und Aron, Um sobrevivente de Varsóvia, para recitante, coro e orquestra, e as suas últimas obras, os três coros do opus 50 (Dreimal tausend Jahre - Três vezes mil anos, Salmo 130 e Salmo Moderno n. 1). O segundo desses coros foi dedicado ao Estado de Israel. Ele ainda estava a trabalhar no terceiro deles, quando morreu, e o coro ficou inconcluso.
Arnold era fascinado pela numerologia. Este fascínio o perseguiu por toda sua vida, pois ele pensava que poderia saber o futuro através de complexos cálculos numéricos. E estes cálculos o levaram a uma certa obsessão "zagállica" pelo numero 13. Arnold tinha nascido em 13 de setembro de 1874 e por conta disso, era perseguido pela ideia constante de que o numero 13 estaria diretamente ligado à sua morte.Como os números sete e seis somam 13, Arnold Schonberg resolveu acreditar que ele iria morrer quando fizesse 76 anos de idade. Ao verificar o calendário, Arnold viu horrorizado que o dia 13 de julho cairia numa sexta-feira.
Quando aquele fatídico dia chegou, Arnold tentou ludibriar a morte, permanecendo deitado durante todo o dia, para desespero de sua mulher, que não aceitava aquelas "maluquices". Arnold dizia para todos que estava decidido a passar o dia inteiro na cama, de modo a evitar eventuais acidentes. Poucos minutos antes da meia noite, sua esposa foi ao quarto dele para brincar com ele, pois nada de ruim havia acontecido. Ao chegar no quarto, ela encontrou Shonberg deitado. Ele olhou para a esposa e pronunciou apenas "harmonia" e então morreu.
A hora de sua morte foi 23:47, 13 minutos antes da meia-noite, numa sexta-feira 13, no seu septuagésimo sexto ano de vida. [com relação a sua morte, tudo consta no Harmonia, com exceção dos "zagallismos".]