Compositoras

La Valse

Compositor: Ravel Maurice

Instrumentos: Orquestra

Tags: Valsa Dança

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TodosViolonceloViolinoViolaTubaTrompeteTrompaTromboneTímpanoSaxofone altoOboéHarpaFlautimFlautaCorne inglêsContrafagoteClarinete baixo

Arranjos:

Outras

Piano (Unknown) Piano(2) (Unknown) Piano four hands (Lucien Garban) Piano(2) (Unknown) Piano (Unknown) Piano four hands (Lucien Garban) Piano (Unknown) Piano (Unknown) Piano(2) (Unknown)
Wikipedia
La Valse é obra orquestral composta por Maurice Ravel (1875-1937), concebida como uma homenagem em forma de apoteose à valsa vienense. É classificada por seu autor como "Poema Coreográfico", em função de seu desejo de vê-la como um bailado. Ele chegou a apresentá-la ao empresário Serguei Diaghilev em 1919, mas este a considerou não adequada para um balé.
Maurice Ravel já havia pensado em realizar uma obra em homenagem à valsa de Viena por volta de 1909. Seria uma obra dotada de romantismo, bem ao espírito da época. No início de 1916, ele se engaja no exército, interrompendo assim a sua produção musical. Quando em setembro de 1917 recebe baixa, volta a compor, porém em ritmo mais lento visto que seu estado de saúde não era bom. Termina uma série de seis peças para piano denominada "Le Tombeau de Couperin" e pára novamente. Só em 1919 volta a se dedicar a uma composição: La Valse. Conforme suas palavras: "Concebi esta obra como uma espécie de apoteose da valsa vienense, à qual se mistura, em meu espírito, a impressão de um giro fantástico e fatal. Situo esta valsa em um palácio imperial, lá por volta do ano de 1855."
Como uma indicação para uma montagem coreográfica, no prefácio da partitura, ele escreveu:
Ele apresentou esta obra a Serguei Diaghilev, dono da companhia de balé Ballets Russes, que a recusou por não achá-la apropriada para um bailado.
Devido aos horrores da guerra que ele presenciou, a obra perdeu parte do romantismo que havia concebido inicialmente. O ritmo de valsa é misturado a imagens musicais, por vezes caóticas e muitas vezes nervosas.
Ravel fez a estréia da obra em versão orquestral no dia 12 de dezembro de 1920, nos Concertos Lamoureux, em Paris, sob a direção de Camille Chevillard.
Como balé, foi encenado pela primeira vez em 23 de maio de 1929, na Ópera de Paris, tendo como bailarina Ida Rubinstein.
Em termo de apresentação orquestral, a execução da obra dura em média 12 minutos.
A composição pode ser dividida em duas partes para efeito de análise e compreensão:
A primeira, tem início com os contrabaixos, seguida dos fagotes e das trompas em atmosfera calma. O clima musical é fragmentado e um pouco confuso. Emergem vários temas. Aos poucos, um ritmo de valsa é estabelecido e vai tomando forma. A valsa firma-se ao som do oboé, seguido de outro tema firmado nos violoncelos e clarinetes. A execução torna-se agitada.
Com um pequeno retorno à introdução, tem início a segunda parte. Nela, a atmosfera musical é nervosa, impondo-se o tema dos violoncelos de forma insistente. Surge outro tema antes do coda. A agitação tende a aumentar, até atingir o clímax final com a mistura de maneira anárquica de todos os temas.
Durante todo a execução da obra, sete melodias se entrelaçam, em forma pulverizada ou colocadas em relevo pela reluzente orquestração. Ravel consegue estabelecer uma sequência de contrastes em toda a peça. O que vem a seguir não tem relação com o que veio antes e também não estabelece vínculo com o que vem depois. Cada aparição é uma surpresa para o ouvinte.
A obra reflete a agitação e confusão que tomou a europa após o término da Primeira Guerra Mundial. Maurice Ravel procura expressar esta angústia através desta obra. Não mais o clima ameno, linear e jovial de uma valsa, mas uma valsa nervosa e agitada, teminando em uma atmosfera catastrófica, tal qual ficou o continente europeu após o término da guerra.
A orquestra para a execução da obra compõe-se dos seguintes instrumentos: